Muito antes da fantasia conquistar à todos com Senhor dos Anéis, o cinema tinha produções que ficaram marcados na memória como A Lenda ou História sem Fim. Assim, nessa onda de remakes e continuações chegou a vez do retorno de Willow.
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A história da série avança 16 anos depois que a paz foi conquistada após a derrota da Rainha Bruxa Bavmorda. Nesse tempo a jovem Elora Danan foi escondida sob a ameaça de um grande mal que traria ruína à todos; Sorsha tornou-se a rainha, sempre assombrada por pesadelos premonitórios; Madmartigan nunca parou de se aventurar até não retornar mais; e Willow voltou para sua família e seu povo.
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Quando os príncipes descobrem que não são livres justamente por serem da realeza, tentam se revelar e um deles é sequestrado, daí passamos a acompanhar a jornada de um improvável grupo de pretensos heróis na tentativa de resgate ao mesmo tempo que aprendem e amadurecem.
A aventura infanto-juvenil segue a mesma ideia do filme original com as esperadas atualizações de nosso tempo, seja em relação à trama, gráficos (ainda que utilizem bastante maquiagem e efeitos práticos), e escolha do elenco. . O roteiro foi inteligente ao não se prender apenas às referências ao filme original, elas existe, mas são bem inseridas de forma que o universo criado não ficou estático esperando pela continuação. Outros problemas e perigos aconteceram e inclusive borram a noção dicotômica de bem e mal, estes não necessariamente ligados à mitologia principal do Vorme que quer destruir e controlar tudo. . E mesmo que não seja trabalhado durante a série, o roteiro mostra que os conflitos gerados por ganância e mesquinhez humana também trazem consequências trágicas (ainda que mais narrativas que gráficas, assim como uma produção bem limpa em relação ao sangue). . Outro cuidado é que os desafios secundários, que aparecem ao longo dos episódios,nunca se caracterizam totalmente como fillers, sempre tem algo que ajuda no desenvolvimento da trama ou personagens principais. . 7/10 . Disponível: #disneyplus
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