
O tempo das lendas vikings de Ragnar, Lagertha, Bjorn e família já passou, o cristianismo avançou pelo norte europeu destruindo os velhos costumes, mas a sede por sangue e conquista continua forte em Vikings: Valhalla.
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Ambientada cerca de 100 anos depois do fim da série original, a história já começa com o Massacre do dia de São Brice, quando o rei da Inglaterra ordena a morte de todos os vikings que viviam na ilha. Acabando com a paz que foi conquistada com muito esforço e inflamando a vingança de todo o povo.
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Esse é o início de mais uma sequência de traições e cabeças cortadas, e quase como um agrado aos fãs, temos no primeiro episódio um convite ao reencontro ao voltando para Kattegat, que se transformou nem algo maior e centro do comércio e culturas de todo o mundo conhecido.
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Ao longo dos episódios somos apresentados ao novo status dos povos nórdicos e a relação com a Inglaterra, temos também os principais conflitos que vão muito além das fronteiras, mas a divisão entre os próprios vikings entre aqueles que acreditam nos velhos costumes e os cristãos que praticamente chacinar todos que não se curvam aqui deus único.

Esteticamente e em relação às locações, a produção mantém o cuidado de diferenciar grupos dentro dos vikings e com outros povos, mas eles tomaram um caminho menos minucioso com o idioma ao tornar o inglês padrão para todos os personagens.
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A série também se agiliza nos eventos, que não crescem em amplitude como a Vikings original e ganha dinamismo, no entanto deixa aquela sensação de repetição, parece que nada do que é mostrado é muita novidade.
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Os atores protagonistas também não são grande coisa, mas o roteiro soube desenvolvê-los bem o suficiente para nos importarmos com o passar dos episódios
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Enfim, é uma série histórica que já empolga nesse primeiro ano e mostra que tem potencial para crescer.
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Disponível: #netflix
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8,5/10

O mundo dos guerreiros nórdicos expande cada vez mais com a segunda temporada de Vikings Valhala.
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Essa temporada se distancia ainda mais da série original ao deixar um pouco de lado as disputas por território e expandir o cenário a partir de dois núcleos de história, com os protagonistas divididos entre um esconderijo pagão e a jornada para Constantinopla. Somados a outros dois núcleos com menos tempo de tela, mas responsáveis por desenvolver a parte política da série.
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E apesar da narrativa estar pulverizada, os tempos destinados a cada uma são muito bem equilibrados, desenvolvendo personagens e tramas diferentes em tons e ritmos que não nos permite enjoar de nenhuma das histórias e nos leva de episódio a episódio sem cansar.
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O conflito entre a religião viking e o cristianismo continua tomando grande parte dos embates, com a religião antiga fazendo o possível para sobreviver enquanto os cristão levam suas ideias para todos os povos que a Igreja tem poder bélico para subjulgar à ferro e fogo.

Mas outras culturas também ganham espaço, em especial, graças à viagem de Leif e Harald para Constantinopla. Praticamente cada pessoa do grupo formado vinha de um local diferente e, assim, elementos de diferentes culturas e crenças se manifestam.
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Vale ressaltar como o elenco teve uma considerável melhora, em especial o trio protagonista que agora estão muito mais naturais, contribuindo ainda mais para o envolvimento do espectador com a série.
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Disponível: #netflix
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8,5/10
Ta ai uma série que não me chamou muita a atenção! Mas vou dar uma chance quando desempilhar as antigas.