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  • Foto do escritorMarcelo Gaudio

Mulher Rei



Quando pensamos em mulheres guerreiras logo pensamos nas Amazonas gregas, ou no máximo as Valkirias nórdicas, mas pouco conhecemos de culturas não européias, passou do momento de conhecer outras.

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Em Mulher Rei somos levados para 1823 na África Ocidental, no reino de Daomé, em um momento de grande conflito entre os povos locais que estão sob a influência dos mercadores de escravos europeus.

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Assim, acompanhamos Nawi e Nanisca, uma garota que não aceita ser vendida pelo pai para um homem que a tornaria sua esposa, é abandonada e se transforma na nova recruta das guerreiras Agojie. A segunda, é a general deste exército de mulheres que aterrorizava todos os inimigos.

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Um épico de ação que se vende como histórico, mas que é se vale de decisões de roteiro que simplificam e até romantizam algumas questões. Ainda assim, há uma condução envolvente por uma jornada de violência, honra, resistência e morte em uma narrativa composta, que não se basta apenas no treinamento ou nas guerras, mas encontra espaço para desenvolver vários personagens e até um romance.



Com um olhar atento para a produção, todos os personagens ganham identidade por menores as cenas que participam, as tornando únicas. Uma trança, uma dança, peculiaridades físicas ou discursivas que transbordam na estética, aqueles que possuem mais espaço, crescem ainda mais.

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Mas toda essa atenção na produção para as locações, indumentárias e elementos culturais, poderiam contratar algum brasileiro ou mesmo português para fazer o papel de dois traficantes que falam um português com anglo sotaque super carregado.

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Disponível: #hbomax

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9/10



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