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  • Foto do escritorLuhan Pacheco

A magia por trás dos jogos de terror


jack baker no jogo de terror resident evil 7

O primeiro jogo de terror já lançado veio junto da primeira geração de videogames e seu nome é Haunted House. Desenvolvido para Magnavox Odyssey, o jogo era uma forma rudimentar de fazer um jogo de terror. De lá para cá, os jogos do gênero evoluíram bastante. No entanto, um dos fatores que se manteve, e até evoluiu, foi sua capacidade de nos assustar e envolver.

Recentemente, numa jogatina de Outlast 2, me peguei pensando que fatores me mantinham entretido e preso àquele jogo. E, não só isso, mas o que me fazia ignorar a tensão e o medo crescentes e engajar em horas e horas de gameplay. Por isso, separei alguns itens que, na minha opinião, nos mantêm vidrados e fascinados nos jogos de terror. Vale lembrar que o subgênero em foco aqui é o Survival Horror - gênero focado na sobrevivência - ainda que muitos outros possuam características semelhantes. Então, vamos lá?!



Trama Macabra

jogo de terror remothered

O primeiro tópico não podia ser outro. Sendo justamente a responsável por aproximar ou afastar jogadores, a trama macabra é o alicerce dos jogos desse gênero. Além disso, também serve como forma de despertar nossa curiosidade e envolvimento com aquele novo mundo. No entanto, a trama não se limita a isso, podendo também ser ponto de partida para definir as mecânicas da jogabilidade. Um ótimo exemplo disso pode ser visto no jogo Outlast. No game, nós encarnamos um jornalista que, tomado pela curiosidade, decide investigar sozinho um sanatório suspeito de ser palco de experiências bizarras, munido apenas de coragem e uma câmera de vídeo. E é justamente a câmera que se torna nosso principal aliado e mecânica por toda a duração.



Trilha Sonora e Ambientação

a ambientação do jogo de terror amnesia

Apesar de serem coisas diferentes, tanto a trilha sonora quanto a ambientação trabalham como pilares de um jogo de terror. Isso porque ambos ajudam na nossa imersão naquele novo cenário de horror, trazendo tanto o terror visual, quanto uma tensão sonora.

No quesito visual, a ambientação é quem vai nos impactar primeiro. É ela que vai nos transportar do ambiente calmo que iniciamos para a jornada de medo e terror à frente. Por isso, muitos dos jogos desse gênero usam e abusam de cenários repletos de sangue, vísceras e outras coisas. No entanto, é bacana observar que nem todo jogo se apoia apenas nisso, podendo ainda adotar uma ambientação mais soturna e mal iluminada.

Na parte sonora, é interessante pensar como a trilha, em bons jogos, ajuda a modular a tensão. Sendo este um tema constante, que não nos deixa esquecer o lugar medonho em que estamos, ou sendo um tema mais intenso, típico de momentos mais agitados. No entanto, alguns jogos optam pela ausência quase total de trilha sonora, apoiando-se nos sons do ambiente para criar o medo, como em Outlast.



Fator Superação

martha do jogo de terror outlast 2

Esse, de longe, é o que mais me diverte e fascina em jogos de terror como um todo. O fator superação é parte do que nos faz continuar um jogo desse estilo, apesar das adversidades.

É aquilo que nos imerge na trama e mantém nosso foco em seguir adiante, superando dificuldades e inimigos. Dois fatores que valem destaque são os recursos escassos e o “Inimigo Implacável”.

A ausência de recursos em jogos de terror é parte do que cria tensão por antecipação. É o que nos faz contar a nossa munição, fósforos ou o que seja e sentir que não é suficiente. Esse fator aumenta não só a nossa tensão, mas também o nervosismo. Em jogos como Resident Evil, isso se traduz também como impotência perante os inimigos, exigindo uma maior cautela de nós jogadores. Há ainda jogos que optam pela ausência total de recursos ofensivos, potencializando o terror e nos deixando à mercê da circunstância.

Um dos pilares da grande maioria dos jogos survival horror, senão de todos, é o Inimigo Implacável. Esse que é marcado por grande imponência, uma música tema própria e uma implacabilidade surreal. Sua principal função costuma ser a de antagonismo, claro, mas também de representar o horror daquele mundo em “carne e osso”. Por isso, tem diversas aparições ao longo da jogatina, sendo a primeira e a última as mais marcantes.


Conclusão

início do jogo de terror silent hill 2

No saldo final, é interessante notar como jogos de terror desse estilo conseguem nos imergir em mundos, tramas e lugares tão diversos e assustadores. Independentemente de qual dos itens citados seja o seu favorito, é inegável a força que esse conjunto tem em uma boa trama. Seja por nos permitir mergulhar em tramas únicas, seja por nos fazer tirar alguma “diversão” disso.


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