Em Jogos de Farsa e Morte, acompanhamos uma equipe dos X-Men formada por Ciclope, Jean Grey, Wolverine, Tempestade e Míssil indo para Hong Kong em busca de uma possível cura para o vírus legado (quem se lembra desse vírus que só afetava mutantes, menos a humana Moira Mactaggert e até o momento do arco, sem cura).
Com o envolvimento de Shang-Chi, Sebastian Shaw e do Rei do Crime, os X-Men descobrem que não vai ser fácil obter uma cura. Poderíamos considerar esse arco como uma transição para a grande saga dos X-Men de 1997, a Operação Tolerância Zero (OTZ) orquestrada por Bastion que visa uma cruzada contra os mutantes e seus simpatizantes.
Esse foi um dos últimos arcos a se envolver com o vírus legado, um conceito que chegou a ser bem explorado no início, mas que foi perdendo o fôlego com o passar dos anos. A ida da equipe X para Hong Kong os leva a unir forças com o herói Shang-Chi, do qual não sei nada a respeito.
Como esse arco é apenas de 3 edições, ele é bem dinâmico e rápido, com bastante ação, mas com uma conclusão mais filosófica por parte da Tempestade, do que pela pancadaria em si. Enquanto o final desse arco acaba por ser o início da OTZ, nesse meio tempo os demais personagens também estavam enfrentando seus próprios desafios:
Havia uma equipe tentando salvar o Império Shiar de uma ameaça desconhecida em Uncanny X-Men #341 e Arcanjo estava tentando salvar sua namorada Psylocke de cair de vez nas mãos da Aurora Rubra em uma minissérie especial.
Não sei se veremos esse arco republicado – quem sabe em uma segunda temporada da saga dos X-Men? Se não ocorrer, infelizmente, essa trama vai ficar presa nos formatinhos da Editora Abril, talvez seja possível encontra-las em sebos.
Sobre a participação especial do Shang-Chi, ela não fede e não cheira, o que é mais relevante nela são as suas percepções sobre os membros dos X-Men e suas dinâmicas interpessoais.
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