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Primeiro dia da Bienal de Quadrinhos de Curitiba

  • Foto do escritor: Carlos Pedroso
    Carlos Pedroso
  • há 6 horas
  • 3 min de leitura

E lá fomos nós para mais uma Bienal! Essa já é a minha quarta edição da Bienal de Quadrinhos de Curitiba (contando com a que rolou durante a pandemia). Presencialmente, é a terceira vez que participo. O evento cresceu bastante, o que é ótimo, mas também passou por mudanças. O que antes parecia algo mais restrito hoje se tornou mais democrático e abrangente. Temos artistas de todos os cantos do Brasil, o que só enriquece a experiência.

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Essa é a primeira edição realizada no Museu Oscar Niemeyer (MON), um espaço lindo, amplo, maior e mais bem estruturado que o MUMA. E tudo isso de graça! Não é preciso pagar nada para entrar, o que significa mais dinheiro reservado para comprar quadrinhos (hahaha).


Apesar de, para mim, a mudança ter sido um pouco inconveniente (já que trabalho ao lado do MUMA), entendo que foi uma decisão acertada. Conversando com alguns artistas, muitos destacaram que agora têm mais espaço para expor, uma das grandes reclamações da última edição era justamente a falta de estrutura, com mesas pequenas e muito apertadas. No MON, além do espaço, há melhor iluminação e o ambiente é mais arejado. Outro ponto positivo é a localização: o museu é um dos cartões-postais de Curitiba e fica em uma região central de fácil acesso.


A organização também merece destaque este ano. Muitos artistas confirmaram uma melhora significativa em comparação à edição anterior: desde a infraestrutura e o tratamento recebido até detalhes simples, como a disponibilidade de água. Parece pequeno, mas faz toda a diferença.


O clima do evento


O que mais gosto na Bienal é rever amigos, conhecer gente nova e conversar sobre quadrinhos. Não tem nada melhor do que esse encontro de paixões em comum. Fiquei surpreso já no primeiro dia: o evento estava bem cheio, algo que geralmente acontece apenas no sábado e domingo. Mesmo assim, foi uma ótima oportunidade para conversar com autores, editores e amigos criadores de conteúdo, mesmo que rapidamente, cada encontro foi muito gratificante.


Atrações e convidados

Este ano, a Bienal conta com cerca de 200 artistas e diversas editoras presentes, como Brasa, Trem Fantasma, Figura, Hipotética, Veneta, Nemo e, claro, a já tradicional Itiban. Todas trouxeram lançamentos de quadrinhos, o que deixa a feira ainda mais movimentada.


Além disso, tivemos a presença de nomes consagrados como Ivo Milazzo, Cecilia Capuana, Felipe Parucci, Matthias Lehmann, entre outros. E não para por aí: a programação inclui várias exposições e oficinas dedicadas aos amantes da nona arte, reforçando o caráter cultural e educativo do evento.


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Pontos a melhorar

Nem tudo foi perfeito. Na minha opinião, a descentralização das atividades é um ponto negativo. Apesar de ser uma forma de espalhar a Bienal pela cidade e alcançar novos públicos, o deslocamento entre diferentes pontos do evento acaba sendo custoso e cansativo.


Outro detalhe que senti falta foi de um painel para fotos dos visitantes. Em todas as edições anteriores havia algo assim, e era um espaço divertido para registrar a experiência. Claro, é apenas um detalhe, mas que agrega.


Balanço geral


O saldo do primeiro dia foi muito positivo. O evento cresceu, está mais organizado e oferece uma diversidade enorme de atividades: exposições, oficinas, bate-papos e, claro, a famosa "feira muvuca", que este ano está simplesmente sensacional. A variedade de artistas e a quantidade de opções de quadrinhos fazem dessa Bienal uma experiência imperdível.


Serviço

📍 8ª Bienal de Quadrinhos de Curitiba

  • Quando: 4 a 7 de setembro de 2025

  • Onde: Curitiba – MON, MuMA, Gibiteca, Estúdio Riachuelo e Cine Passeio

  • Horário: Das 11h às 20h/21h (dependendo do espaço)

  • Entrada: Gratuita

  • Site oficial: www.bienaldequadrinhos.com.br



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