Confesso que tive de ler novamente Batman: Estado Futuro para fazer esse artigo, fazia um bom tempo que eu tinha lido e, confesso, que os mesmos pontos que chamaram a minha atenção e que me desagradaram permanecem intactos.
Aqui no Brasil o Estado Futuro saiu nas edições 56 à 58 do título do Batman em 2021. O Estado Futuro são possibilidades de ideias que podem ou não serem desenvolvidas posteriormente.
Na minha opinião, essas histórias já estavam escritas e, na verdade, eles queriam é um feedback para poderem ir em frente ou para mudarem o rumo. Aqui contamos com dois Batman, um já muito conhecido e outro novo para mim, mas um balde de clichês, dos quais não me importei tanto assim.
Entre os pontos positivos temos um combinação de Distopia e Totalitarismo, essa combinação rende um horizonte com total controle e vigilância do Magistrado, o vilão da vez.
As possibilidades de criação de histórias associadas com a crítica social é um dos pontos altos da trama, até que ponto vale a pensa trocar a nossa individualidade e liberdade pela segurança?
Outro ponto positivo é que a trama da Mariko Tamaki envolvendo o Batman Bruce Wayne é interessante por abordar esses conceitos expostos, contribuindo e muito para a história é a arte do Dan Mora.
Já a trama do novo Batman, confesso que não gostei, por mais que o autor John Ridley tenha tido mais oportunidade e páginas para apresentar o novo personagem e seu background, não me interessei, muito menos com as artes dos dois artistas que revezas as edições.
Vale a pena se você curte bastante o personagem e se encontrar uma boa promo.
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