Sua primeira aparição ocorreu em Marvel Millenium Homem-Aranha, edições 20 à 23, em 2003, esse especial Demolidor & Elektra na linha ultimate, tem como objetivo reapresentar os personagens para um novo público e renovar alguns conceitos de sua mitologia.
O foco nestas 4 edições é apresentar a personagem Elektra, sua origem e motivações. É interessante o que o roteirista Greg Rucka, que já havia trabalhado com a personagem antes, faz aqui para reapresentar a Elektra, mas confesso que foi meio corrido.
Acredito que uma ou duas edições há mais seria importante para aprofundar um pouco mais e ficar menos com a impressão de uma trama atropelada. Em uma edição a personagem está falando que o “cheirinho do Matt é gostoso” e em outra ela já está querendo atravessar a cabeça de um cara com uma sai (arma característica da Elektra).
É uma mudança “compreensível”, mas que não se justifica em tão pouco tempo, as participações do Matt Murdock são interessantes e importantes para a história. A arte fica por conta do Salvador Larroca, da qual eu curto, mas as capas são bem melhores ilustradas, a roupa que vemos nas capas só é utilizada no final da última edição e lembra muito a utilizada no filme do Demolidor lançado na época.
Já a sua segunda aparição foi em Marvel Apresenta nº 16, em 2005, a continuação da fase Ultimate da Elektra, aqui o foco continua sendo desenvolver a personagem, suas intenções e, aos poucos, a sua tendência de ir para o lado “negro da força”, muito melhor explorado neste quadrinho, do que no anterior.
Quem assume os roteiros de Mike Carey e dá para perceber que ele entrega mais nuances da personagem, por mais que ela tenda a impulsividade e a desconfiança, principalmente, com Matt, que só quer ajudar.
Salvador Larroca retorna na arte retratando as cenas de ação com a agilidade que auxilia na condução da trama, e por aqui também chegou a fase da calça de cós baixo aparecendo a calcinha kkk.
Aqui outros personagens são introduzidos da mitologia tanto da Elektra, quanto do Demolidor, como o Rei do Crime e do Poindexter. Infelizmente, também é meio corrido e superficial, as intenções de Elektra parecem muito radicais para a situação toda.
O bom desse encadernado é que é fácil de encontrar usado para ler, com baixas expectativas até vale a pena dar uma chance.
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