Sim, inspirados também pela boa aceitação do filme dos X-Men de 2000, Morrison trouxe os personagens mais para a vida real, trazendo as jaquetas de couro, poucas cores, mais pé no chão, com algumas ressalvas, Emma Frost, diga-se de passagem.
De um instituto especializado em jovens superdotados, após a revelação para o mundo que Charles Xavier é um mutante, a visibilidade e os objetivos do instituto, assim como sua ligação com os X-Men é bem explorado nas histórias, como as consequências dessa revelação.
Morrison retorna a função pedagógica do instituto Xavier de ensinar os jovens mutantes a lidarem com seus poderes e com uma sociedade que os teme e os odeia. Fazia muito tempo que a proposta da mansão X era só ser o quartel general dos X-Men, por mais que houvesse uma Geração X que não vingou.
Com o segredo desmascarado, Morrison instala ao redor do mundo agências ligadas ao instituto para o auxílio dos mutantes e da convivência pacífica, resgatando vários integrantes meio esquecidos dos X-Men para fazerem parte dessas corporações.
Chega de mutantes bonitos e dentro dos padrões comerciais e socialmente aceitos, Morrison criou muitos mutantes considerados “estranhos” como Xorn, Bico, Angel, Martha, entre outros que, infelizmente, não foram bem aproveitados posteriormente.
E por fim, sim, agora temos mutações secundárias que acrescentam novas camadas às histórias e aos personagens, alguns se deram muito bem com essa nova proposta, vide a pele de diamante de Emma Frost.
Leia essa fase dos X-Men já!
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