História: Interessante, mas previsível
Batman está morto e não é spoiler, agora cabe aos seus pupilos protegerem Gotham e descobrir o que aconteceu com o seu mentor e no meio de tudo isso, algumas pistas levam os heróis no rastro de uma antiga sociedade secreta que mexe as cordas por de trás do que está acontecendo em Gotham.
O game tenta adaptar um arco bem conhecido do Batman chamado A corte das corujas, publicada em Batman (2011) nº 1 na iniciativa Os Novos 52. É claro que além da corte, outros vilões também causariam problemas para os heróis.
A história é boa, mas acaba se tornando previsível, as coisas vão acontecendo e você fica com a impressão que já sabe o que vai acontecer e, na maioria das vezes, acontece mesmo. As lutas contra chefes variam entre tediosas e empolgantes, algumas são bem repetitivas e outras exigem algo mais, mas são poucas.
Algo que não ajuda também é a maneira que a história é contada, você precisa completar várias tarefas para ir avançando, mas essas tarefas ficam bem repetitivas em pouco tempo. É difícil não comparar esse game com os outros da série Arkham...
Heróis: Diferentes, mas iguais
Aqui temos 4 protagonistas para escolher: Asa Noturna, Batgirl, Robin e Capuz Vermelho, cada um com sua árvore de habilidades, equipamentos e meios de locomoção, mas no fim das contas a diferença nem é tanta assim.
A locomoção então é muito precária, a moto que todos usam parece andar em câmera lenta. A única que traz uma experiência pouco semelhante com os games da série Arkham é a Batgirl e sus capa, mas até isso demora para ser libera e nem é tão legal assim.
Existe muita customização, para quem curte é um prato cheio, muitos poderes especiais e efeitos, mas você não caba se sentindo muito mais forte depois de mexer em tudo, pois a maneira que o game dificulta o jogo é aumentando a barra de energia dos vilões, assim os combates acabam ficando tediosos e cansativos com o tempo.
Jogabilidade: Falta bastante polimento
Infelizmente, não tem como não comparar novamente com os games da série Arkham, pois não faz sentido o estúdio abrir mão de algo que se tornou referência e foi copiado por vários games como o estilo de combate “freeflow”, uma forma intuitiva de luta para uma gameplay travada e desengonçada.
Achei interessante trazer o Campanário, bastante utilizado nos quadrinhos na fase Renascimento em Detective Comics para o game como uma base, mas ter de ir lá para customizar e reiniciar as mesmas atividades aleatórias na cidade é um porre.
Infelizmente, Gotham Knights é um potencial perdido.
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