Demorou mais de dez anos, mas James Cameron nos levou mais uma vez ao mundo de Pandora na sua versão "gigantes azuis" da devastação causada pelo invasor europeu à América.
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Avatar 2 - O Caminho da Água se passa anos depois do primeiro, quando os humanos voltam a atacar a lua de Pandora na tentativa de conquistá-la e transformar na nova casa dos humanos, depois de destruírem completamente a Terra.
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Nessa jornada temos o exército com seus Na'vi clonados caçando a família Jake Sully e ele e sua família fugindo da floresta para adaptar a uma nova cultura, a dos aliens do arquipélago. Um roteiro mais interessante que o anterior, embora ainda sujeito a situações e resoluções previsíveis.
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Mantém a mesma ideia de aventura épica de ficção científica com mensagem ambientalista, mas talvez com passagens ainda mais próximas de um documentário ao ampliar ainda mais com novas espécies inteligentes e conexões ainda mais fortes entre as criaturas do mundo alienígena, assim como a crueldade humana.
Mas expandir tais conexões, cenários e apresentar os novos personagens, tornou o filme muito extenso, perdido em longas sequências de ambientação e contextualização. Estás até possuem um ritmo próprio, capaz de nos fazer esquecer que Pandora está sendo destruído em outra parte.
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E se o filme original tinha como referência principal Pocahontas e os primeiros contatos dos europeus com os povos originários das Américas, inclusive com a questão controversa do "branco salvador", aqui podemos avançar para o século XIX e encontrar paralelos com as guerras que buscavam devastar os povos originarios e seus territórios.
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Tecnicamente é possível identificar alguns avanços, principalmente pelo novo cenário aquático, mas tais avanços não são tão grandiosos como os que vimos em 2009, de forma que o realismo do planeta e das criaturas fantásticas ganharam apenas algumas camadas a mais, deixando as melhorias na tecnologia apenas nos bastidores.
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Disponível: #disneyplus
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8,5/10
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