A guerra do Coringa saiu por aqui em Batman edições 48 à 50, confesso que fiquei muitos anos longe das mensais do personagem, as graphic novels eu acompanho e prefiro, pois são fechadas e não ficam amarradas na cronologia.
Fui dar uma chance para essa guerra do Coringa e resolvi começar pelo arco anterior, diretamente, relacionado chamado Planos Sombrios, mas cheguei a conclusão que prefiro só as graphic novels mesmo.
Planos Sombrios já é bem qualquer coisa, A guerra do Coringa melhora um pouco, mas mesmo assim não é nada muito memorável, pelo menos a arte dos Jorge Jiménez é incrível nas edições principais desse arco, pois o resto é bem qualquer coisa também.
Eu sinto falta de sagas mais contidas, o Batman nos últimos tempos vive pulando de uma catástrofe para outra, Gotham vive sendo destruída e reconstruída em poucas edições, tudo é em uma escala enorme e, infelizmente, aquela velha história de enfiar todo mundo no rolê e ficar com uma barriga enorme, que Deus nos ajude!
Não li os ties-in e também não tenho a mínima vontade de ler, dá para entender a trama de boa só com as histórias presentes nos encadernados já citados, e nesses encadernados já possuem algumas tramas associadas bem qualquer coisa.
Outro problema que eu vejo é a Arlequina, eu lembro dela como a namorada louca do Coringa, mas editorialmente eu percebo que ela galgou um patamar tão alto que não faz muito sentido para mim, muito parecido com a Capitã Marvel, que era chamada Warbird e sofria com problemas de alcoolismo e agora ela bate de frente com o Thanos?
Essa tentativa de forçar a personagem goela abaixo cansa, várias vezes, ela é quem salva o Batman? É sério isso? Precisa? Acho que não e isso pesa na história e fica cansativo em pouco tempo.
Se você gosta muito do Batman ou do Coringa e já acompanha as mensais, é possível que você goste dessa saga. Eu não gostei nem um pouco.
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